Drones utilizado para georreferenciamento
Atualmente, os drones tem a utilização para diversas funções, no qual, tem grande importancia para o meio da topografia e junto a ciencia da fotogametria, podendo ser descrito como o estudo do terreno utilizando as imagens aereas. Com os software e um computador com alto desempenho, é adquirido nas imagens areas pontos com altissima precisão e com uma otima acuracia. O Sistema de Gestão Fundiaria (Sigef) normalizou a utilização do georreferenciamento com a utilização de drones com a Norma de Execução Incra/DF/02, de 19 de fevereiro de 2018, que estabelece critérios para aplicação e avaliação de produtos gerados a partir de aerofogrametria para determinação de coordenadas de vértices definidores de limites de imóveis rurais, exceto para pontos materializados, marcos do tipo M, que é necessario a utilização do GPS GNSS locado em campo.
O INCRA está normalizando a sua tecnologia, e também, investindo de forma pesada no treinamento para estes meios. Nos ultimos anos, o INCRA investiu aproximadamente 5 milhões em tecnologias. E esse anuncio foi feito durante a Oficina Cadastro e Georreferenciamento na Administração de Terras que está acontecendo em Brasília (DF), na qual estiveram presentes aproximadamente 120 pessoas na terça-feira (20) e que continua hoje. O Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea) participa na Oficina. Nos próximos dias 23 e 24, os servidores do Incra terão acesso aos resultados de experimentos realizados pela autarquia com os Veículos Aéreos Não Tripulados, e a para analise desses dados, o INCRA necessitara da ART do profissional utilizando fotogametria vinculada ao projeto, sendo que, vale lembrar que pontos abaixo de vegetação é necessario utilizar o equipamento GPS GNSS no ponto a ser adquirido.
Para obter uma acuracia deve ser feito pontos de verificação, ou seja, pontos locados em campo com uma identificação no local da coleta para as imagens aereas obterem a vizualização desse mesmo ponto, e por sua vez, deixar que as imagens sejam materializadas nas coordendas de alta precisão junto ao terreno.
Seguindo na Norma de Execução, devem ser respeitadas a precisão do tipo de limite e as exigências definidas no item 7.2 do Manual Técnico de Posicionamento do Incra. Na Norma Técnica são definidos diferentes padrões de precisão de acordo com os tipos de limites: artificiais (melhor ou igual a 50 centímetros), naturais (melhor ou igual a 3 metros) e inacessíveis (melhor ou igual a 7,5 metros).
Para obter uma acuracia de alto valor significativo deve-se obter:
• Uso de no mínimo 20 pontos de checagem/verificação, os quais deverão ser devidamente sinalizados/identificados em campo
• Teste estatístico que comprove a normalidade das discrepâncias posicionais planimétricas ao nível de confiança de 95%, usando o método de Shapiro-Wilk
• Teste de tendência ao nível de 90%, usando o teste t-student, que comprove a não-tendenciosidade
• 100% das discrepâncias posicionais serem menores ou iguais à precisão posicional correspondente a cada tipo de limite, segundo o item 7.2 do Manual Técnico de Posicionamento
Junto ao processo, o profissional deve arquivar os seguintes materiais:
•Relatório de processamento do levantamento aéreo, bem como os relatórios de processamento e ajustamento dos pontos de controle
• Relatório de controle de qualidade posicional coma a avaliação da acurácia posicional absoluta
• Imagens aéreas ortorretificadas
• Licença, habilitação e homologação – o que couber – das agências e órgãos reguladores
Fica aqui bem claro que os trabalhos deverão ser realizados seguindo a legislação vigente para aeronaves, sejam elas tripuladas ou não, e que devem ser mantidos todas as informações realizadas antes, durante e depois do levantamento.
Deve ser observada os limites de elementos fisicos presentes nas divisas do imovel certificado, seguindo as normas do INCRA.7
Segue abaixo os links das normas descritas pelo INCRA:
